terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Diferença Que Faz Uma Estação

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, mandou cada um em uma viagem para que observassem uma pereira que estava plantada em um local distante.
O primeiro filho foi até lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono.
Quando todos retornaram, o homem reuniu seus filhos reuniu a cada um que descrevesse o que tinha observado.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.

O segundo discordou, pois vira uma árvore recoberta de botões verdes e cheia de promessas.
O terceiro filho disse que ambos estavam errados: a árvore estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele se arriscaria a dizer que eram a coisa mais graciosa que jamais tinha visto.
O último filho discordou de todos seus irmãos. A árvore que vira estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…
O homem então explicou a seus filhos que todos estavam certos, porque haviam visto apenas uma estação da vida da árvore…
E concluiu: não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação. A essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm de sua vida, podem apenas ser medidos ao final, quando o ciclo de todas as estações estiver completo.
Se desistirmos quando for Inverno, perderemos a promessa da Primavera, a beleza do Verão e a expectativa do Outono.
Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.
Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos certamente virão, de uma hora para a outra.
(Autor desconhecido)


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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Amor e Amizade

 “Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade. Ele me disse essa verdade: O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. O Amor nos dá asas , a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira.

Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem

dentro do seu coração."

 
William J. Bennett
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Amar só, não basta


Aos que estão casados,
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...

 
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três
tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor
é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares,
ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que entre marido e mulher não
há laços de sangue e por isso o amor nasce da convivência.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer
alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança
acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram.
Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. Sucesso de
um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas
pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais
do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É
preciso que haja, antes de mais nada, respeito e amizade. Agressões
zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência...
Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem
comparações. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos,
acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só,
é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para
enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas,
contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não
gritar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio
tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida
própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de
conta que não escutou. É preciso entender que união não significa,
necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem
que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber
que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não
dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse
amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar,
mas ele próprio não se basta. Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!
Artur da Távora







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Amar

Amar-se mais, respeitar-se a si mesmo, ter cuidado consigo mesmo, pensar em si mesmo... pode parecer uma maneira egoísta de se levar a vida, pois aprendemos que devemos pensar nos outros de maneira altruísta. Mas pensar em si mesmo não significa "pensar só em si mesmo.

No entanto, é impossível pensar em outros se não temos o mínimo de respeito e amor por nós mesmos.

Se não sabemos como conduzir bem nossa própria vida, como podemos esperar ajudar outros nas suas necessidades, nas suas carências, nas suas esperanças?

Se nos sentimos carentes, como ajudar outros a suprirem as próprias carências?

Quando viajamos de avião, nos avisos de segurança eles dizem que em caso de pressurização para colocarmos primeiro a máscara em nós mesmos para depois colocarmos nas crianças.

É uma coisa que faz muito sentido e na vida funciona da mesma maneira.

Jesus disse para amarmos ao próximo como a nós mesmos. Uma pessoa que não se ama é incapaz de amar outra coisa ou alguém, pois o amor é algo que vem de dentro pra fora e não algo que procuramos captar do exterior.

Amar-se, sem exagero, sem uma preocupação excessiva consigo mesmo é um bem que fazemos não só a nós mesmos, mas a todos aqueles que fazem parte do nosso círculo de amigos, colegas, conhecidos.

Estar ao lado de alguém que está sempre reclamando da vida, dos outros, dos próprios problemas acaba nos tirando a vontade de estar perto dessa pessoa, pois necessitamos de coisas mais alegres que constantes lamentações.

Então, pelo nosso bem, pelo bem de todos, devemos pensar um pouco mais em nós mesmos.

Só podemos contaminar outras pessoas se estivermos, nós mesmos, contagiados com o vírus do positivismo e do bem-estar.

Só podemos iluminar se a luz estiver dentro de nós, se formos portadores de coisas boas.

Assim, vivamos para os outros, mas vivamos também por nós. Com moderação, com amor e dedicação. Tudo justo, na medida exata.






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Algo Para Nunca Esquecer

Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que quiser que ela seja.

Viva os dias, apenas um de cada vez.

Conte suas bênçãos,não seus problemas.

Você os superará venha o que vier.

Dentro de você há muitas respostas.

Compreenda, tenha coragem, seja forte.

Não coloque limites em si mesmo.

Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.

As decisões são muito importantes para serem deixada ao acaso.

Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.

Nada consome mais energia do que a preocupação.

Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.

Não leve as coisas tão a sério.

Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.

Lembre-se de que um pouco de amor dura muito.

Lembre-se muito disso: dura para sempre.

Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.

Os tesouros da vida são todas as pessoas.

Perceba que nunca é tarde demais.

Faça coisas simples e de forma simples.

Tenha saúde, esperança e felicidade.

Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.

E nunca jamais esqueça,por se quer um dia

O quanto você é especial !!!

E sempre se lembre. Sorria !!!

Tradução do original : One Thing To Never Forget
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Agradecido pelos Espinhos

Sandra sentia-se muito pra baixo quando entrou na floricultura. Sua vida vinha sendo tão doce e então, no quarto mês de sua segunda gravidez, um acidente de automóvel roubou sua alegria. Agora era a semana de ação de graças e o tempo em que seu filho estaria nascendo. Lamentava sua perda.
Os problemas tinham se multiplicado. A empresa onde o marido trabalhava "ameaçava" transferir seu trabalho para uma nova localidade.
Sua irmã tinha ligado para dizer que não poderia vir para sua esperada visita no feriado.
Para piorar, uma amiga de Sandra sugeriu que aquela mágoa era uma dádiva de Deus, conduzindo-a à maturidade que a permitiria identificar-se com os que sofrem.
- Ela não tem idéia do que sinto. Pensou Sandra com um tremor. Ação de graças? Agradecer o que? Perguntou-se. - Por um motorista negligente cujo caminhão apenas ficou arranhado enquanto ele matava? Por um airbag que salvou minha vida, mas levou minha criança?
- Boa tarde, posso ajudar? Sandra se assustou com a aproximação da balconista da loja.
- Eu... preciso de um arranjo, gaguejou Sandra.
- Para o dia de ação de graças? Quer o arranjo lindo mas costumeiro ou gostaria de desafiar o dia com o que eu chamo de 'Especial'? Estou convencida de que flores contam histórias, você estará procurando algo que realmente demonstre gratidão nesta ação de graças?
- Não exatamente! Sandra exclamou. - Nos últimos meses, tudo que pode dar errado deu errado. Sandra lamentou e ficou surpresa quando a balconista disse,
- Tenho o arranjo perfeito para você.
Então, outra cliente entrou e a balconista a saudou,
- Olá, Bárbara... Deixe-me pegar seu pedido.
Desculpou-se e entrou em um pequeno cômodo, então rapidamente reapareceu, carregando um arranjo de folhagens e o que parecia ser longos e espinhosos caules de rosas. Tudo muito bem arranjado, mas não havia nenhuma flor.
- Quer que coloque numa caixa? Perguntou a balconista. Sandra esperou a resposta da freguesa. Aquilo era uma piada? Ela iria querer talos de rosa sem nenhuma flor! Esperou pela gargalhada, mas a mulher não riu.
- Sim, por favor, Bárbara respondeu com um sorriso.
Sandra gaguejou,
- Aquela senhora saiu apenas com, uh... ela saiu sem nenhuma flor!
- Isto mesmo, disse a balconista. Cortar as flores... Este é o "Especial". Chamo-o de Buquê de Espinhos de ação de graças.
- O quê que há! Você não vai me dizer que alguém está disposto a pagar por isso! Sandra exclamou.
- Bárbara leva este especial há três anos, sentindo-se sempre bem, como hoje, explicou a balconista. - Acho que ela tinha muito pouco do que agradecer. Acabara de perder seu pai por câncer; o negócio familiar fracassava; seu filho metido com drogas; e iria encarar uma cirurgia.
E a balconista continuou,
- Naquele mesmo ano eu tinha perdido meu marido. Pela primeira vez em minha vida eu passaria o feriado sozinha. Eu não tinha crianças, nem marido, nem família por perto e dívidas demais para permitir qualquer viagem.
- Então o que você fez? Perguntou Sandra.
- Aprendi a ser grata pelos espinhos, respondeu a balconista calmamente. - Eu sempre agradeci à Deus pelas coisas boas coisas em minha vida e eu NUNCA O interroguei de por quê essas BOAS coisas aconteciam para mim, mas quando bateu coisas ruins, eu chorei e gritei, "POR QUÊ? POR QUÊ EU?!". Levou tempo para eu aprender que tempos escuros são importantes para a nossa fé! Deus nos conforta quando estamos aflitos para aprendermos a confortar os outros.
Sandra engoliu o fôlego, lembrando do que pensou sobre o que seu amiga tinha tentado lhe contar.
- Acho que a verdade é que eu não quero conforto. Perdi meu bebê e eu estou zangada com Deus.
Então outra pessoa entrou na loja.
- Ei, Phil! Saudou a balconista saudou
- Minha esposa me mandou pegar nosso arranjo de ação de graças... doze talos espinhosos! Disse Phil, sorrindo.
- Isto é para sua esposa? Perguntou Sandra, incrédula. - Se importa em me contar por quê ela quer um buquê que se pareça com isso?
- Não... Fico contente com sua pergunta, Phil respondeu. - Há quatro anos, minha esposa e eu quase divorciamos. Depois de quarenta anos, nós estávamos numa desordem real, mas com a graça de Deus, nós enfrentamos com dificuldade problema após problema e salvamos nosso casamento. Jenny, aqui (a balconista) contou-me que ela mantinha um vaso de talos de rosa para lembrá-la do que ela tinha aprendido dos tempos "espinhosos". Isso foi bom para mim. Levei para casa alguns desses talos. Minha esposa e eu decidimos etiquetar um para cada "problema" específico e dar graças pelo que aquele problema nos ensinou.
E enquanto Phil pagava a balconista, ele disse para Sandra,
- Eu altamente recomendo o Especial!
- Não sei se posso ser grata pelos espinhos em minha vida. É tudo tão... recente.
- Bem, a balconista respondeu cuidadosamente, - minha experiência me mostrou que os espinhos tornam as rosas mais preciosas. Apreciamos mais o cuidado providencial de Deus durante os problemas do que em qualquer outro tempo.
Lágrimas rolaram pela face de Sandra.
- Levarei uma dúzia destes caules longos e cheios de espinhos, por favor, Sandra conseguiu soltar para fora.
- Eu os terei prontos num minuto.
- Obrigado. Quanto devo a você? Sandra perguntou ao receber seu arranjo.
- Nada. Nada além de uma promessa de que permitirá que Deus cure seu coração. O primeiro arranjo é sempre por minha conta. A balconista sorriu e passou um cartão a Sandra. - Colocarei este cartão em seu arranjo, mas talvez você queira lê-lo primeiro.
E Sandra leu:
"Meu Deus, eu nunca agradeci por meus espinhos. Eu agradeci mil vezes por minhas rosas, mas nunca por meus espinhos. Ensine-me a glória da cruz que eu suporto; ensina-me o valor de meus espinhos. Mostre-me que eu chego mais perto de Você ao longo do caminho de dor. Mostre-me que, através de minhas lágrimas, as cores do Seu arco-íris são muito mais brilhantes."
Elogie-O pelas rosas; agradeça-O pelos espinhos.
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Acreditando

Este texto, anônimo, foi encontrado ao fim da segunda Guerra Mundial num campo de concentração nazista:
"Sou sobrevivente de um campo de concentração.
Meus olhos viram o que ninguém deveria ter visto.
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.
Crianças envenenadas por médicos diplomados.
Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.
Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.
Assim... são muitas as minhas suspeitas sobre a educação!"
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Aceitação


"Devemos tentar nos aceitar, de modo individual ou coletivo, não só como perfeitamente bons ou perfeitamente maus, mas sim como uma misteriosa e indescritível mistura de bem e de mal. Temos que nos sustentar com o pouco de bem que abrigarmos.
Em nós, sem exageros. Temos que defender nossos legítimos direitos, porque, se não respeitarmos nossos direitos, com toda certeza também não respeitaremos os direitos dos outros.
Mas, ao mesmo tempo, temos de reconhecer que, deliberadamente ou não, violamos direitos de outros. Temos que ser capazes de admitir isso tanto como resultado de um auto-exame, mas também quando inesperadamente alertado por outros, talvez de forma não muito suave."

 
Do livro A Thomas Merton Reader editado por Thomas P. McDonnell.(Image Books, A Division of Doubleday @ Company,Inc. Garden City, NY), 1974. p. 315
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